De acordo com o analista, a tendência é de que em dois anos a Publicis compre o capital restante dos sócios brasileiros. "Esse será o caminho natural da negociação. O Brasil hoje figura entre os países mais atraentes para investimento em publicidade - muito pela classe C em ascensão e mais ainda pelo mercado europeu em declínio", afirmou Fonseca.
O grupo francês hoje conta com 11 participações majoritárias no Brasil, entre as quais estão as agências de propaganda Talent, F/Nazca Saatchi & Saacthi, Leo Burnett, Tailor Made e Publicis. "Com mais de 10 empresas no Brasil, incluindo a parceria com o megaempresário Paulo Giovani, a entrada na DPZ consagra a atuação da Publicis no Brasil; era o que faltava para o grupo ter o reconhecimento que merece", afirmou a fonte ligada à empresa.
Presidida pelo empresário Maurice Lévy, a Publicis começa assim a fincar raízes no Brasil. "Essa tomada de postura é natural, visto que o mercado publicitário brasileiro deve crescer quase 10% este ano, enquanto o europeu amarga quedas de pelo menos 6% a cada 12 meses", afirmou Fonseca.
De acordo com o analista, o francês agora pretende tirar o inglês Martin Sorrel, presidente do grupo WPP, do topo da lista de presenças internacionais do setor no País. "Pelo ritmo de crescimento, acho que esse ranking muda nos próximos anos", concluiu o professor, lembrando que hoje o Brasil é considerado o sexto principal mercado global para ações de marketing.
Aproveitando este mercado favorável , os portugueses do grupo Laranja Mecânica e o chineses da Tee Hee também anunciaram este ano a sua entrada no Brasil através de aquisições de agências nacionais e parceria com publicitários consagrados, gerando mais concorrência no mercado nacional.
Leia mais sobre a negociação da brasileira DPZ:
O grupo francês Publicis Group formalizou nesta segunda-feira (11) a compra de 70 por cento do capital social da brasileira DPZ Propaganda, com sede em São Paulo. O valor da operação não foi revelado.
“Em todos esses anos a DPZ sempre foi assediada por grupos estrangeiros e nacionais. Foram raros os momentos nos quais não tivemos uma proposta à nossa porta”, disse José Zaragoza. “Há alguns meses, de novo, fomos procurados. Desta vez pelo Publicis Groupe e ouvimos o que tinham a dizer, chegando a este contrato que ora anunciamos ao mercado”, informam os sócios da DPZ, Roberto Duailibi, Francesc Petit e José Zaragoza, em nota divulgada hoje.
"Pelos acordos firmados, todos continuarão no desempenho de suas responsabilidades, sócios, diretores, chefes de departamento e demais funcionários. Não haverá nenhuma mudança”, segundo a nota.
A DPZ emprega cerca de 230 pessoas em São Paulo e nas filiais do Rio de Janeiro, Brasília e Vitória.
“Em todos esses anos a DPZ sempre foi assediada por grupos estrangeiros e nacionais. Foram raros os momentos nos quais não tivemos uma proposta à nossa porta”, disse José Zaragoza. “Há alguns meses, de novo, fomos procurados. Desta vez pelo Publicis Groupe e ouvimos o que tinham a dizer, chegando a este contrato que ora anunciamos ao mercado”, informam os sócios da DPZ, Roberto Duailibi, Francesc Petit e José Zaragoza, em nota divulgada hoje.
"Pelos acordos firmados, todos continuarão no desempenho de suas responsabilidades, sócios, diretores, chefes de departamento e demais funcionários. Não haverá nenhuma mudança”, segundo a nota.
A DPZ emprega cerca de 230 pessoas em São Paulo e nas filiais do Rio de Janeiro, Brasília e Vitória.
Fontes: De olho na notícia / Portugal Digital
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