A definição de publicidade nativa já avançou muito, mas continua a discussão sobre se a prática é honesta ou não. Essa confusão é um entrave para o progresso das vendas transparentes da indústria de mídia.
Para entender o que está acontecendo, vamos voltar um pouco atrás e reexaminar a definição de publicidade nativa. Em linhas gerais, é a mídia paga que intencionalmente aparece junto ao conteúdo editorial.
Um dos exemplos mais utilizados para explicar o que são anúncios nativos é o feed do Facebook. Os posts patrocinados fluem de forma orgânica pelo news feed do usuário à medida que ele vê os posts dos amigos. O conteúdo do anúncio é estruturado para se misturar de forma natural ao feed da rede social.
O tipo mais básico de unidade de anúncio nativo é a imagem acompanhada de um texto. outras variações desse formato também são possíveis, como vídeos e artigos patrocinados.
Uma causa comum para a confusão que cerca a publicidade nativa é o propósito do anúncio. Já que unidades de anúncios nativos podem vir em diferentes formatos, é uma opção perfeita para a venda de produtos e serviços variados, assim como promover diferentes tipos de conteúdo. Às vezes trata-se de vender um produto diretamente, em outras, transmitir a mensagem da marca. A flexibilidade da publicidade nativa é ao mesmo tempo sua força e sua fraqueza.
Veja quais são as melhores formas de garantir transparência com anúncios nativos:
1) Sinalize de forma correta
A linguagem para sinalizar a presença de anúncios nativos ainda é vaga. Por exemplo, o popular “você também pode gostar” no topo de anúncios nativos pode confundir os consumidores e levá-los a achar que aquilo é conteúdo editorial.
Os ícones para anúncios também não são bem aproveitados. Qual o sentido de destacar o anúncio se não deixa claro para o consumidor que ele está olhando para uma mídia paga? Tenha certeza de que você está utilizando os rótulos de forma clara.
2) Use linguagem clara
Frases como “Ofertas e artigos na web” prepara o consumidor para o mix de anúncios e conteúdo patrocinado que encontrarão se clicarem em algum dos anúncios nativos. Um exemplo de uso de linguagem vaga é o da Chipotle. Em seu blog Food for Thought, no Huffington Post, a marca aparece em alguns artigos e na home do blog, mas não fica claro que está patrocinando o conteúdo.
Frases como “Ofertas e artigos na web” prepara o consumidor para o mix de anúncios e conteúdo patrocinado que encontrarão se clicarem em algum dos anúncios nativos. Um exemplo de uso de linguagem vaga é o da Chipotle. Em seu blog Food for Thought, no Huffington Post, a marca aparece em alguns artigos e na home do blog, mas não fica claro que está patrocinando o conteúdo.
3) Estenda essa prática para as landing pages
Mesmo quando um consumidor consegue distinguir publicidade nativa de conteúdo editorial e é engajado pelo anúncio, pode haver confusão quando chega a uma landing page. Qualquer rede que tenha anúncios nativos sempre fará uma revisão para aprovar as landing pages dos anunciantes.
Mesmo quando um consumidor consegue distinguir publicidade nativa de conteúdo editorial e é engajado pelo anúncio, pode haver confusão quando chega a uma landing page. Qualquer rede que tenha anúncios nativos sempre fará uma revisão para aprovar as landing pages dos anunciantes.
A BMW, por exemplo, é parceira do blog Medium e fica claro que a montadora patrocina o conteúdo. No entanto, o que mais chama atenção é o conteúdo patrocinado, e não o logo da marca.
Se todos trabalharem para manter os consumidores informados e ajudá-los a diferenciar conteúdo editorial e anúncios, o engajamento crescerá e resultados de negócio serão mais significativos. Todo mundo ganha.
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