A Salesforce utilizou os dados agregados do seu Marketing Cloud para
fazer um levantamento e identificar as principais tendências de publicidade
relacionadas às três plataformas de mídias sociais: Facebook, Twitter e
LinkedIn. O relatório analisou dados de cerca de dois trilhões de impressões de
anúncios e 200 bilhões de engajamentos publicitários totais no quarto trimestre
de 2014 e no primeiro trimestre de 2015.
O levantamento aponta os principais benchmarks de mídia de publicidade
(incluindo CPC, CPM, e CTR), bem como insights sobre as macro tendências em
todas as regiões geográficas, segmentos verticais da indústria e publicidade
móvel.
De acordo com a Salesforce, nos últimos 18 meses houve uma mudança
considerável na paisagem digital e de publicidade. Os gastos com publicidade em
mídias sociais, por exemplo, estão explodindo. Em 2014, ultrapassaram em
receita tanto os anúncios de TV aberta quanto aqueles da televisão a cabo nos
EUA, relata o Interactive Advertising Bureau (IAB), passando a ser um canal
único.
Além disso, novos canais de publicidade estão emergindo, incluindo
Instagram e Snapchat, com novas maneiras de alcançar o público em todas as
etapas do funil de marketing. Os dispositivos móveis também estão se
consolidando ainda mais como a “primeira tela”. De acordo com o Yahoo!, as
pessoas gastam mais tempo por dia em seus dispositivos móveis do que assistindo
TV.
Facebook: publicidade e dispositivos
móveis
Os consumidores estão gastando cada vez mais tempo no Facebook através
de dispositivos móveis, o que aumenta a relação disponível de impressões no
celular. Segundo o levantamento da Salesforce, o Brasil foi o país com melhor
custo para executar campanhas em aplicativos móveis no mesmo período (US$
1,00).
Ao mesmo tempo, o número de usuários do Facebook que só usam o
aplicativo de desktop continuou a cair, atingindo uma baixa de 14,7% no 1º
trimestre, uma queda de 16,2% no 4º trimestre e de 24,1% no 1 º trimestre de
2014.
Globalmente, o custo por mil impressões (CPM) global diminuiu 11%, para
US$ 3,30. Nos Estados Unidos, o CPM global do Facebook diminuiu do quarto
trimestre para o primeiro trimestre, para US $ 3,72. Ao mesmo tempo, a taxa de
cliques (CTR) nos EUA aumentou para 0,86%, indicando um envolvimento saudável
com os anúncios. Reduções semelhantes no CPM foram vistas em vários outros
países, incluindo França, Alemanha e Japão.
No Brasil, diferentemente da média mundial e do cenário norte-americano,
o CPM global do Facebook aumentou do quarto trimestre para o primeiro
trimestre, passando de R$ 3,78 para R$ 4,34. Um aumento nesse índice também foi
observado no Reino Unido e Austrália. O CPC também aumentou no Brasil, passando
de R$ 0,37 no quarto trimestre para R$ 0,41 no primeiro trimestre, assim como a
CTR, que passou de 1,03% no quarto trimestre de 2014 para 1,06% no primeiro
trimestre deste ano.
LinkedIn: queda no custo por mil
impressões (CPM)
No LinkedIn, o CPM nos Estados Unidos diminuiu 7% do Q4 ao Q1, para
13,05 dólares, indicado por um amadurecimento geral da plataforma de anúncios.
A receita do LinkedIn com anúncios, de acordo com o seu mais recente relatório,
tem aumentado rapidamente, com US$ 119 milhões provenientes da venda de anúncios
no Q1 de 2015, um aumento de 38% em relação ao Q1 2014.
Ao mesmo tempo, os Sponsored Updates (o bloco de anúncios in-feed
que o Social.com suporta) subiu para 40% da receita de publicidade, quase o
dobro do ano anterior, de acordo com a Ad Age. A ligeira diminuição do CPM
indica que mais anunciantes estão comprando mais anúncios, e que os anunciantes
existentes não estão apenas pagando mais para o mesmo inventário. Isso são bons
sinais para a saúde do ecossistema da publicidade do LinkedIn.
Twitter: foco em métricas específicas
No Twitter, os anunciantes não podem usar uma base de CPM, mas sim pedir
algum tipo de ação, como um clique em um tuíte, em links ou visualizações de
vídeos. Portanto, você pode se concentrar em medir as métricas específicas que
são importantes para as suas campanhas.
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